Guest post: Boas práticas de interpretação

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Crédito: rawpixel, em Unsplash

Educar clientes de interpretação simultânea: mito de Sísifo ou oportunidade para fortalecimento de laços?

O convite da querida colega Caroline Alberoni para que eu escrevesse um post a ser publicado neste blog, um dos meus favoritos sobre tradução e interpretação, fez com que eu fosse confrontada com os seguintes desafios: medo da rejeição, writer’s block e dificuldade de escolher um tema. Caro leitor, se você está lendo este texto agora, isto significa que, desta vez, consegui vencer o medo, o writer’s block e escolher um tema a ser discutido, ainda que eu esteja chovendo no molhado.

A motivação para escolher esse tema é constatar que o trabalho de educar nossos clientes recomeça a cada solicitação de orçamento apresentada, mesmo quando se trata de clientes antigos. Por muito tempo, eu ficava frustrada por precisar educar clientes, tanto os novatos quanto os veteranos em contratação de serviços de interpretação simultânea, sobre nossas boas práticas. Sentia que explicar e defender nossas práticas de mercado se assemelhava muito à tarefa de Sísifo. O mito de Sísifo, pertencente à mitologia grega, resulta da punição póstuma a Sísifo por traição aos deuses. Na terra dos mortos, ele era obrigado a empurrar uma pedra até o lugar mais alto da montanha, de onde ela rolaria de volta ao ponto inicial. No passado, eu costumava sentir que, por mais que façamos o trabalho de explicar e ensinar as boas práticas do setor, ele nunca, de fato, termina. Além de achar que essa era uma experiência penosa e enfadonha.

Nos últimos meses, me esforcei para mudar a minha atitude com relação à maneira de explicar as boas práticas aos clientes. Em vez de reagir com o pensamento “Lá vem o cliente que não entende do mercado de interpretação querendo reinventar a roda”, comecei a pensar “Vou usar meus melhores argumentos e fazer referência à nossa associação profissional ABRATES (Associação Brasileira de Tradutores) e ao SINTRA (Sindicato Nacional dos Tradutores) para defender as boas práticas do mercado e ter uma negociação favorável a ambas as partes com garantia de boas condições de trabalho para a equipe de intérpretes”. Essa mudança de atitude fez com que eu passasse a ver o momento de educar os clientes como uma oportunidade para fortalecer meus laços com os contratantes em potencial. Tomei as seguintes atitudes nas situações detalhadas abaixo:

1. Argumento do cliente: não preciso de um profissional, só de uma pessoa que seja fluente em português e inglês

Atitude passada orientada pela perspectiva da tarefa de Sísifo (resposta por e-mail): “Sou plenamente qualificada para atender às necessidades do seu evento.”

Atitude presente orientada pela perspectiva de fortalecimento de laços (resposta por e-mail e contato telefônico para reforçar a mensagem do e-mail): “O evento tem valor estratégico para o posicionamento da sua empresa dento de seu setor de atuação. Portanto, é importante garantir a qualidade da mensagem a ser passada ao público que precisa da interpretação simultânea. Intérpretes profissionais são fundamentais para mediar a comunicação entre pessoas que não são fluentes nos mesmos idiomas. Conte com meus serviços de intérprete de conferências profissional para atender às necessidades de comunicação do evento.”

Resultado: orçamento aprovado e evento agendado.

2. Argumento do cliente: Não preciso de um profissional… ser fluente nas duas línguas é o suficiente, pois a reunião para divulgar o produto será superinformal

Atitude passada orientada pela perspectiva da tarefa de Sísifo (resposta por e-mail): “Ser fluente em duas línguas não qualifica uma pessoa a trabalhar bem como intérprete.”

Atitude presente orientada pela perspectiva de fortalecimento de laços (resposta por e-mail e contato telefônico para reforçar a mensagem do e-mail): “O momento de apresentação de um produto para clientes em potencial é único e merece planejamento esmerado em todos os detalhes, desde a montagem da lista de convidados até a escolha do buffet. Logo, um evento tão bem preparado será mais eficaz com o trabalho de intérpretes de conferência profissionais para servir como pontes de comunicação entre pessoas que não falam a mesma língua. Minha empresa está apta a oferecer os serviços de interpretação simultânea necessários ao sucesso do seu evento.”

Resultado: negociação interrompida.

3. Argumento do cliente: a interpretação dura apenas 4 horas, um intérprete sozinho dá conta

Atitude passada orientada pela perspectiva da tarefa de Sísifo (resposta por e-mail): “É contra a praxe dos intérpretes de conferência, segundo recomendação do Sindicato Nacional dos Tradutores (SINTRA), trabalhar sozinho por períodos superiores a 1 hora em conferências e 2 horas em acompanhamentos externos.”

Atitude presente orientada pela perspectiva de fortalecimento de laços (resposta por e-mail e contato telefônico para reforçar a mensagem do e-mail): “De acordo com a recomendação do Sindicato Nacional dos Tradutores (SINTRA), intérpretes devem trabalhar sozinhos por um tempo limite de 1 hora em conferências e 2 horas em acompanhamentos externos. Essa recomendação é resultado de estudos que comprovam queda de desempenho dos intérpretes e perda da qualidade da mensagem após os períodos citados acima. Dessa forma, para garantir a qualidade da comunicação no evento, é necessário que dois intérpretes trabalhem em revezamento.”

Resultado: orçamento aprovado, evento agendado e fidelização do cliente que contratou os serviços tanto em 2017 quanto em 2018.

4. Argumento do cliente: não há diferença de tarifa para contratação de 2 ou 6 horas de trabalho?

Atitude passada orientada pela perspectiva da tarefa de Sísifo (resposta por e-mail): “Em consonância com a recomendação do Sindicato Nacional dos Tradutores (SINTRA), a tarifa de interpretação simultânea cobre até 6 horas de trabalho e é indivisível.”

Atitude presente orientada pela perspectiva de fortalecimento de laços (resposta por e-mail e contato telefônico para reforçar a mensagem do e-mail): “Além da recomendação do Sindicato Nacional de Tradutores (SINTRA) para que a diária de interpretação simultânea contemple até 6 horas indivisíveis de trabalho, é importante lembrar que quando um cliente solicita uma reserva de agenda para mim, deixo de atender outros clientes em potencial para atender o cliente que fez a reserva. Simplesmente não ’encaixo’ dois ou mais clientes ao longo de um dia de trabalho. Portanto, a diária fica inalterada se o período de trabalho efetivo for inferior a uma jornada de 6 horas indivisíveis.”

Resultado: orçamento aprovado, evento agendado e fidelização do cliente que contratou os serviços tanto em 2017 quanto em 2018.

5. Argumento do cliente: seu orçamento está muito caro, poderia recomendar uma pessoa que cobre menos que você? Não precisa ser profissional… só ser fluente em português e inglês

Atitude passada orientada pela perspectiva da tarefa de Sísifo (resposta por e-mail): “O orçamento apresentado se coaduna com a recomendação do Sindicato Nacional dos Tradutores (SINTRA) e prevê a devida emissão de nota fiscal bem como o recolhimento de todos os encargos devidos.”

Atitude presente orientada pela perspectiva de fortalecimento de laços (resposta por e-mail e contato telefônico para reforçar a mensagem do e-mail): “Obrigada pelo posicionamento com relação ao orçamento apresentado. Neste link, você encontra o diretório de associados da Associação Brasileira de Tradutores (ABRATES): https://abrates.com.br/buscar-tradutores/. Esse diretório é uma boa ferramenta para que você possa entrar em contato com outros intérpretes de conferência profissionais. Caso opte pela contratação da minha empresa para prestação dos serviços, o orçamento apresentado anteriormente permanece válido pelos próximos 30 dias.”

Resultado: negociação interrompida.

 A despeito de ouvir questionamentos muito similares de clientes diferentes e de ter o sentimento de repetir o mesmo trabalho de educar os clientes a cada solicitação de orçamento, repetindo a metáfora do mito de Sísifo, hoje vejo com clareza que, quando nossos clientes questionam as práticas do nosso setor de atuação, temos a oportunidade de melhorar a qualidade da nossa comunicação com aquele cliente e, principalmente, fortalecer os laços profissionais com aquele contratante. Todos os argumentos de clientes citados acima foram úteis para que eu mudasse minha atitude e conseguisse manter conversas telefônicas e trocas de e-mail úteis para o cliente no sentido de oferecer melhor entendimento sobre o trabalho e as práticas dos intérpretes de conferência profissionais.

Sobre a autora
2018 06 RoBelinky ABRATES-9Rane Souza é intérprete, tradutora e professora de inglês e português para estrangeiros. No âmbito do magistério, ministra aulas particulares prioritariamente para adultos. No mercado de tradução escrita, atua principalmente nos segmentos editorial, tendo vertido ao inglês as obras Abrolhos Terra e Mar, de Rafael Melo (Editora Bambalaio, 2017) e Ver, de Antônio Bokel (Editora Réptil, 2017); e jurídico, com foco na tradução e versão de contratos. Como intérprete de conferências, trabalha nos mercados corporativos privados e do terceiro setor.

Tradução e interpretação: inclusão de palavra em palavra – Parte 2

Caso ainda não tenha lido a primeira parte, acesse-a aqui.

Ainda no primeiro dia de palestras do congresso, após o coffee break, participei da mesa-redonda do Programa de Mentoria da Abrates, Caminho das Pedras, do qual orgulhosamente já fui coordenadora e ajudei a criar. O Programa de Mentoria foi idealizado pelo William Cassemiro, quando ainda era diretor da Abrates, e lançado em março de 2016. Hoje, o Comitê de Administração é composto pelos seguintes coordenadores: Carolina Ventura, Gisley Ferreira, Lidio Rodrigues e Sidney Barros Junior (não presente na mesa-redonda por motivo de força maior). Também fizeram parte da mesa um par de mentora (Ana Julia Perrotti-Garcia) e mentorada (Priscila Osório Côrtes), que contaram como foi sua experiência no programa, e a Monica Reis, que também ajudou a criar o programa.

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Mesa-redonda sobre o Programa de Mentoria da Abrates

O Programa de Mentoria é totalmente voluntário e gratuito, mas exclusivo para associados da Abrates. O programa já ajudou 55 mentorados desde sua criação. No momento, há nove pares em andamento. Os requisitos para ser mentorado são: ter até dois anos de experiência como tradutor/intérprete ou, caso não tenha experiência, estar cursando o último ano de um curso de letras/tradução/interpretação. Os requisitos para ser mentor são: ter pelo menos cinco anos de experiência como tradutor/intérprete. A duração de cada programa é de seis meses, e as reuniões são realizadas da melhor forma decidida entre o par de mentor e mentorado (presencialmente, Skype, e-mail, WhatsApp, etc.). As fichas de inscrição são analisadas por todos os membros do Comitê de Administração, que decidem em comum acordo se o candidato é qualificado ou não para o programa e, caso seja aprovado, quem é o mentor mais adequado ao perfil dele. Após essa decisão, o mentor recebe a ficha do possível mentorado e decide se concorda com a escolha ou não. Cada par é acompanhado por um coordenador (membro do Comitê de Administração). As metas a serem abordadas no programa são basicamente traçadas por cada mentorado com a ajuda do mentor. No entanto, é importante ressaltar que o programa não visa ensinar como traduzir, mas orientar sobre os aspectos práticos do mercado, que normalmente não são abordados pelos cursos da área.

A mentora Ana Julia Perrotti-Garcia já participou de três ciclos e relatou sua experiência: “Ganhei três grandes amigos e colegas de profissão”.

Para mais informações, acesse a página do programa no site da Abrates (link acima). Também há mais detalhes sobre o programa nesta publicação do blog.

Após o almoço, foi a vez da minha primeira apresentação, “Nem só de tradução vive o tradutor: acabando com o endeusamento do trabalho em excesso”, sobre a qual falarei em uma publicação separada. Aguardem!

Em seguida, foi a vez de Mark Thompson, com a apresentação “Menos heavy, mais leve. Pense no leitor alvo!” Mark, cuja língua materna é o inglês, falou sobre versões de português para inglês feitas por tradutores não nativos. Segundo ele, os seguintes adjetivos, entre outros, são usados para descrever essas traduções: long-winded, verbose, wordy, prolix, repetitive. Como vez ou outra faço versões, gostei muito de algumas dicas e soluções que ele deu para alguns termos difíceis de serem traduzidos, como “elaborar” (draft, formulate, detail, write, outline, design, etc.), “destacar” (highlight, stress, mention, emphasize, underline, etc.) e “desembolso” (spending, spend, expenditure, etc.). Dica dele ao verter do português para o inglês: não reproduza o português religiosamente e evite repetições desnecessárias.

O sábado foi concluído com a apaixonante palestra da grande Alison Entrekin, tradutora literária do português para o inglês, “Oombarroom: a reconstrução de Grande Sertão em inglês”. Como o próprio nome da palestra diz, Alison está atualmente trabalhando em uma nova versão da grande obra de João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas, para o inglês, com o apoio do Itaú Cultural. Australiana, Alison mora no Brasil há mais de 20 anos e nos deleita com um português perfeito: “É a primeira vez que falo para um público de tradutores”. Que honra! Segundo ela, além de ser um livro extenso, com cerca de 600 páginas, a densidade dele é ainda maior. Menciona Haroldo de Campos, que afirmou que traduzir Grande Sertão é um processo de transcriação no qual perde-se de um lado, mas ganha-se de outro, e no qual o grande protagonista é a língua. Quanto à sua imensa responsabilidade nesse longo projeto, Alison diz que “só” tem “que traduzir para um inglês universal e inexistente”. Baba de moça, não é? Tradutora de grandes obras da língua portuguesa, como Cidade de Deus, de Paulo Lins, Budapeste, de Chico Buarque, e Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos, Entrekin conseguiu nos encantar com seu amor pela língua portuguesa e o carinho e atenção que dedica não só a Grande Sertão: Veredas como a todas as obras que traduz. Ela é capaz de despertar o amor pela literatura e pela tradução literária até nos menos interessados.

Dica: a Alison já fez parte da série de entrevistas Greatest Women in Translation deste blog. Leia aqui.

No domingo, último dia do congresso, minha primeira palestra do dia foi “Novas ferramentas de auxílio à tradução e sua performance”, por Marcelo Fassina. Marcelo começou afirmando que MT (tradução automática) não é mais tendência, já é a realidade. Os clientes de serviços de linguagem, provedores de tecnologia, linguistas (nós) e LSPs (Language Service Providers) precisam trabalhar em conjunto nessa nova realidade tecnológica, segundo Fassina. Precisamos começar a abraçar as novas tecnologias e nos especializar cada vez mais. Lugares para bons profissionais sempre existirão no mercado, e a alta especialização será o que diferenciará os tradutores das máquinas. Além de diversidade e inclusão, eis aqui outra palavra que ouvi muito em todo o congresso: “especialização”.

Em seguida, assisti à palestra do Reginaldo Francisco e do Roney Belhassof, “Tradução saindo da torneira?” Criadores do projeto Win-Win, os dois falaram sobre a evolução e as tendências do mercado de tradução. Achei extremamente interessante e relevante a menção que fizeram a uma declaração publicada no site do congresso de 2013 da TAUS (tradução livre minha): “A tradução está se tornando um serviço de utilidade pública, como eletricidade, internet e água, que são serviços de que precisamos no dia a dia, sem os quais nos sentiríamos perdidos. Esses serviços estão sempre disponíveis, inclusive em tempo real, se necessário.” Segundo Reginaldo e Roney, a tradução faz parte do processo de construção cultural e linguística da humanidade.

Ainda não conhece o projeto Win-Win? Acesse o site (link acima) e saiba mais sobre essa iniciativa de democratização da tradução.

Infelizmente, tive que sair da apresentação dessa dupla dinâmica antes do término, pois, em seguida, foi minha segunda apresentação do congresso, “Gerenciamento e curadoria de redes sociais para tradutores”, sobre a qual também falarei em outra publicação separada em breve. Aguardem!

Neste ano, o encerramento do congresso foi antecipado, pois o Brasil estreou na Copa do Mundo contra a Suíça na parte da tarde. No entanto, além de exibir o jogo em um local dedicado especialmente aos torcedores, a Abrates também ofereceu palestras breves, estilo TedTalks, durante o jogo para aqueles que não são fãs de futebol.

Assim como a abertura, o encerramento também foi inovador e inclusivo, com uma palestra apresentada em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e interpretada em português e inglês! A professora Marianne Stumpf, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), deu um show de simpatia com a apresentação “Tradutores surdos: experiências em processos de tradução para Libras”. Fiquei impressionada com o tanto que a comunicação em Libras é bem mais rápida que a comunicação oral! Foi uma experiência incrível para sentirmos um pouco na pele como é ser surdo. Segundo a professora, a visibilidade do intérprete de Libras é maior que a do intérprete comum, tornando a estética e a vestimenta detalhes importantes, pois influenciam na interpretação. Ilustrando a diferença entre as línguas de sinais de diferentes países, Stumpf nos contou que, por exemplo, o sinal que fazemos com o dedo médio, que é uma ofensa aqui no Brasil, significa “férias” na língua internacional de sinais. O número total de alunos surdos no Brasil é de 5,7 milhões, desde a educação básica até cursos superiores.

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Marianne Stumpf. Crédito: Renato Beninatto.

Desde o congresso realizado em Belo Horizonte, em 2013 (que, aliás, foi o ano de criação deste blog), não perco uma edição. O congresso já teve um número recorde de participantes (quase 900, em 2015, em São Paulo), localizações diferentes (como a de Belo Horizonte), palestras memoráveis (abertura com Leandro Karnal, no ano passado, em São Paulo), mas essa edição foi linda! O William Cassemiro, que ocupou o cargo de presidente de 2016 a este ano, encerrou seu mandato e seu lindo trabalho na associação com chave de ouro. Deu um show de inclusão e lição de vida a todos nós com as palestras de abertura e de encerramento. A Abrates sempre é sinal de inovação. Foi a primeira a fornecer interpretação simultânea e de Libras em seus congressos. Agora inovou mais uma vez com dois palestrantes negros de abertura, um homem e uma mulher, e uma palestrante em Libras no encerramento. Tenho muito orgulho de ser membro de uma associação que se preocupa também com a humanidade, a diversidade e a inclusão.

Agora, quem assume o cargo de presidente por dois anos é o Ricardo Souza. E ele já disse que o próximo congresso, que será realizado no ano que vem (data a ser definida) em São Paulo, promete, pois, além de ser a 10ª edição, será o aniversário de 45 anos da Abrates. Mal posso esperar!

Não perca estes outros relatos:
O início, o fim e o e-mail, por Maíra Monteiro
Resumo do 1º dia do Congresso da ABRATES, por Rayza Ferreira (também há a 2ª e 3ª partes)
Diversidade e inclusão, pautas de toda profissão, por Carolina Walliter

From ConVTI to you

We have agift for you!

Photo by rawpixel.com on Unsplash, edited on Canva

Português abaixo. Español abajo.

We’ve got gifts!

This blog and my translation podcast, TradTalk, were proudly chosen as the channels to officially launch ConVTI last month. Now the lovely organizers of this innovative event, Márcia Nabrzecki and Gio Lester, decided to kindly offer 1 free registration and a 20% discount to 10 of my followers as a sign of appreciation for our warm welcome. Isn’t that amazing?

If you missed the launch or does not even know what I am talking about, stop! Read about it here and feel free to watch/listen to the podcast interview (in Portuguese) here before proceeding. You can also visit the event’s website (link above) for more information. Also take the chance to connect with them on Facebook, Twitter, and YouTube.

Moving on to our lovely gifts…

Draw of 1 free registration

Fill out this brief form (also available on the bottom of this page) to join the draw. It’s that simple.

The draw will be held on August 14, 8 a.m. (EST). The lucky winner will be announced here on the blog, and the post will be shared on the event’s social media channels and mine.

20% discount to 10 followers

The first 10 followers who leave a comment below will win 20% of discount, paying only US$60. Ready, set, go!

Important: Should you be interested in the discount, leave a comment below even if you fill in the form for the draw and/or we reach 10 comments. Should the draw winner be one of the first 10 people to comment below, his/her discount will be transferred to the 11th commenter.

This is your chance to watch great talks by big names in translation, such as Paula Arturo, Jost Zetzsche, Kirti Vashee, Barry Olsen, from the comfort of your home sweet home (office) at a fraction of what you would spend with a usual conference. So don’t wait! Comment below and fill out the form.

Attention: You must be a translator, interpreter, dubber, subtitler, or other translation-related professional; or a student of any course related to any of these professions to participate. Comments and forms by random people will not be eligible to participate.

Good luck, dear followers!


Ganhamos presentes!

Como o Carol’s Adventures in Translation e meu podcast TradTalk foram os canais oficiais de lançamento do ConVTI, as queridas Márcia Nabrzecki e Gio Lester, organizadoras do evento, decidiram, em agradecimento, gentilmente oferecer 1 inscrição gratuita para o evento e 10 descontos de 20% para meus seguidores, vocês! Isso não é incrível?

Caso vocês tenham perdido a divulgação e nem saibam do que se trata, pare agora! Leia aqui a publicação (em inglês) no blog, assista/ouça aqui a entrevista que fiz com a Márcia para o podcast e acesse o site (link acima) para mais informações. Não deixe também de seguir o evento nas mídias sociais: Facebook, Twitter e YouTube.

Agora, sim, vamos ao que interessa: como participar.

Sorteio de uma inscrição gratuita

Para participar do sorteio, basta preencher este formulário (também disponível na parte inferior desta página) com seu nome, sobrenome e endereço de e-mail. É rápido e simples.

O sorteio será no dia 14 de agosto, às 9h (horário de Brasília). O ganhador será divulgado aqui no blog, e a publicação será compartilhada nas redes sociais minhas e do evento.

Desconto de 20% para 10 seguidores

É simples: os 10 primeiros seguidores que comentarem abaixo, aqui mesmo nesta publicação, ganharão um desconto de 20% no valor da inscrição, pagando apenas US$ 60,00 cada um. Valendo!

Importante: caso queira aproveitar o desconto, não deixe de comentar abaixo, mesmo se inscrevendo para o sorteio e/ou se atingirmos os 10 comentários. Caso o ganhador do sorteio seja um dos 10 primeiros a deixar um comentário, seu desconto será transferido para a 11ª pessoa que comentar.

Esta é sua chance de assistir a palestras incríveis de grandes nomes nacionais e internacionais da tradução, como Paula Arturo, Jost Zetzsche, Kirti Vashee, Barry Olsen, sem sair do conforto da sua casa ou do seu home office e economizando! Portanto, comente abaixo e preencha o formulário.

Atenção: é preciso ser tradutor, intérprete, dublador, legendador ou outro profissional relacionado à tradução; ou aluno de um curso relacionado a uma dessas profissões. Comentários e formulários de pessoas aleatórias não serão considerados.

Boa sorte, queridos!


¡Tenemos regalos!

Como Carol’s Adventures in Translation y mi podcast TradTalk fueron los canales oficiales de lanzamiento de ConVTI, las queridas Márcia Nabrzecki y Gio Lester, organizadoras del evento, decidieron amablemente ofrecer, como agradecimiento, 1 inscripción gratuita para el evento y 10 descuentos de 20% para mis seguidores: ¡ustedes! ¿No les parece increíble?

Si se perdieron la divulgación y no saben de qué se trata todo eso, ¡paren un minuto! Lean aquí la publicación (en inglés) del blog, vean/escuchen aquí la entrevista que le hice a Márcia para el podcast (en portugués) y visiten la página (link arriba) para obtener más información. Además, no dejen de seguir el evento en las redes sociales: Facebook, Twitter y YouTube.

Ahora sí, vamos a los que nos interesa: cómo participar.

Sorteo de una inscripción gratuita

Para participar en el sorteo, basta completar este formulario. Es rápido y fácil.

El sorteo será el día 14 de agosto, a las 9 h (hora de Brasilia). El ganador será anunciado aquí en el blog, y la publicación será compartida en mis redes sociales y las del evento.

20% de descuento para 10 seguidores

Es fácil: los 10 primeros seguidores que hagan un comentario abajo, aquí mismo en esta publicación, ganarán un 20% de descuento del valor de la inscripción, solo pagarán U$ 60,00 cada uno. ¡Ya empezó!

Importante: si quieres aprovechar el descuento, deja tu comentario aquí abajo, aunque también te inscribas para el sorteo y/o lleguemos a los 10 comentarios. Si el ganador del sorteo es uno de los 10 primeros que dejan un comentario, el descuento será transferido al 11º que haya comentado.

Es tu oportunidad para ver ponencias increíbles de grandes nombres nacionales e internacionales de la traducción, como Paula Arturo, Jost Zetzsche, Kirti Vashee, Barry Olsen, ¡sin salir de la comodidad de tu casa o tu home office y ahorrando! Así que, deja tu comentario aquí abajo y completa el formulario.

Atención: es necesario ser traductor, intérprete, doblador, subtitulador o profesional relacionado con la traducción; o alumno de algún curso relacionado con una de estas profesiones. Los comentarios y formularios de personas ajenas al sector no serán considerados.

¡Buena suerte, queridos!