Hi, dear readers! Hectic day at the office today! I’ve just delivered a project and, before I pack to travel, I took some time to publish our guest post. This week’s guest is Raphael Palermo, a translation student and beginner in the career.
Welcome, Raphael!
Lidando com o início de carreira
Olá a todos!
Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer à Caroline pelo convite. Obrigado, Carol!
Bom, dentre os temas propostos, resolvi falar um pouco sobre a minha experiência profissional como tradutor iniciante. Sou aluno do quarto ano de Tradução da UNESP de São José do Rio Preto. Minha recente (e inexperiente) carreira como tradutor começou em janeiro deste ano quando coloquei na cabeça que gostaria de começar a trabalhar para sentir como a profissão realmente era na prática, mesmo não sendo formado. Enviei currículos para várias agências e esperei até que alguém entrasse em contato. Recebi meu primeiro teste, passei e comecei a trabalhar para uma agência, com a qual trabalho até hoje, além de outras.
Fazendo uma análise desses meses de trabalho, percebo o quanto a minha decisão foi importante. Digo isso porque tive muito apoio dos professores (agradeço à professora Érika, que deu dicas e revisou meu currículo, e à Zavaglia pelas boas indicações!) e de colegas que também estavam fazendo o mesmo. Começar sempre é muito difícil e, como qualquer outra pessoa, eu tinha muitos receios e dúvidas. A UNESP nos oferece uma formação sólida, e colocar em prática tudo o que aprendi é uma tarefa contínua.
O fato de eu ainda estar cursando o quarto ano me ajuda muito neste processo. Eu não tinha ideia de quanto cobrar, como negociar prazo, como negar um projeto ou como gerenciar meu tempo. Acredito que neste início de carreira é normal errar, receber feedbacks e ter dúvidas. E, para todos esses aspectos, eu tive a quem recorrer. Pude compartilhar meus erros com colegas que também passaram pela mesma situação e pude tirar dúvidas com professores. E, nesta fase, é importantíssimo para o tradutor iniciante saber aprender com tudo isso. Receber um feedback ruim não deve ser motivo para desânimo. Claro que nos chateia, mas devemos sempre levar como aprendizado.
Já cometi erros bobos por medo de ser barrado no mercado logo de cara. Por exemplo, antes de pegar meu primeiro trabalho, eu não sabia como seria minha produção máxima por dia. E, por esse motivo, já ralei muito para conseguir entregar traduções no prazo. Também já aceitei trabalhos por preços mais baixos daqueles que eu gostaria. Porém, com o tempo, você começa a aprender como administrar sua produção diária e a fixar um preço mínimo por palavra. Sei também que, muitas vezes, a carreira de tradutor com a qual sonhamos não corresponde àquilo que temos no momento. No começo, é comum aceitar projetos dos mais variados tipos, textos técnicos, jurídicos, legendagem, etc. O importante é adquirir experiência e, a partir disso, modelar a sua área de interesse e se livrar daquilo que você não gosta de fazer.
Outro aspecto que considero importante é o uso das ferramentas de tradução. Muitas vezes, ou na maioria das vezes, a ferramenta usada por aquela agência X é exatamente aquela que você não tem ou não sabe mexer. Isso aconteceu muito comigo e confesso que foi desanimador. Porém, o que acontece na maioria das vezes é que a agência oferece a ferramenta para você usar, e tudo o que você deve fazer é quebrar a cabeça para aprender a usá-la. Hoje, por exemplo, uso até quatro ferramentas diferentes, dependendo do cliente.
Concluindo, esse início de carreira para mim é um importante momento de aprendizado. Com certeza ainda terei muitos desafios, mas sei que estou ficando cada vez mais preparado. E ver que ao seu redor há colegas passando pelo mesmo processo é muito animador. Talvez se eu tivesse deixado para começar depois de formado as coisas teriam sido um pouco mais difíceis. Portanto, desejo muito sucesso a todos que, como eu, estão entrando na carreira nesse momento.
Thank you, Raphael, for accepting my invitation and taking the time to write something nice to our readers. 🙂 I’m sure beginners and students will benefit a lot from your experience. As always, researching and learning from our mistakes are extremely important on this stage.
About the author
Raphael Palermo é aluno do quarto ano do curso de Tradução da UNESP. Tradutor em início de carreira, trabalha com as línguas inglês e italiano.
Carinissimo!!! Fico muito contente de ler seu relato e, principalmente, de estar nele, fazendo parte da sua vida e da sua fomração! Bom seria se todos os alunos fizessem como você e ainda na gradução começassem a se preparar e a entrar no mercado de trabalho. Desejo infinitos trabalhos para você, com a língua italiana, a mais bela do mundo (rsrs), e pode contar ocmigo sempre! Bacione
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