Here we are again with yet another guest. Today, Debora Nascimento will talk about the very beginning of working as a translator.
Welcome, Debora!
O começo
Falar sobre tradução, pra mim, é a coisa mais fácil e a mais difícil. Mais fácil porque é meu assunto preferido de todos os assuntos (não me julguem, vai) e mais difícil porque é algo tão grandioso, tão incrível, tão mágico (ok, chega) que eu mal sei por onde começar.
Por isso, decidi começar… bem… pelo começo.
O começo:
Eu participo de alguns grupos e listas de e-mail sobre tradução e sempre tem gente começando, querendo ingressar na carreira e com várias dúvidas. A principal delas é sempre “eu preciso ser formado em tradução para ser tradutor?”. A resposta é: não. Não precisa.
Independentemente de todas as controvérsias a esse respeito, a tradução não é uma profissão regulamentada, como tantas outras em que você precisa de um diploma na área para atuar. Quem está no mercado de tradução sabe que uma regulamentação nesse sentido jamais poderá dizer quem fez ou fará uma tradução. Mas isso é outro assunto, certo?
Por esse motivo, o começo é algo tão particular. Existem tradutores (tipo eu) que sempre souberam que queriam ser tradutores. Eu lembro que eu tinha uns 12 anos e eu amava estudar inglês. Minha mãe foi professora de português por alguns anos e sempre estudava comigo, então a questão linguística sempre foi algo bem presente na minha vida. E eu decidi com 12 anos que queria ser tradutora (obviamente, eu não tinha ideia do que era isso tudo, mas foi).
Existem também aqueles outros que se depararam com a tradução no meio do caminho (não era uma pedra, veja bem). Muitos já exerciam outras profissões e, por algum motivo, começaram a traduzir materiais daquela área (ou não).
As possibilidades são várias e bastante particulares. É provável que para cada tradutor que você perguntar “como você começou na profissão?”, você receba uma resposta diferente ou semelhante, mas provavelmente nenhuma será igual.
O mais importante é saber que, independentemente de como começamos na profissão, existem algumas coisas básicas que devemos saber. Devemos saber sobre o mercado, sobre valores, sobre as diferenças entre freelancer vs. interno, sobre tradução técnica, literária, juramentada, sobre CAT tools, sobre terminologia, sobre corpora, sobre uma infinidade de coisas. Ou seja, temos que nos preparar não só nas questões da prática profissional, mas também sobre tudo que envolve nossa profissão para que o começo seja tranquilo e promissor.
Seja como for o seu começo, aproveite. Considero essa uma das fases mais importantes. É aqui que temos os primeiros contatos com a profissão e com nossos colegas e, muitas vezes, deixamos nossa primeira impressão.
Thanks a lot for your insights, Debora! It was a pleasure featuring you on our blog.
You know, comments are always welcome! 😉
About the author
Debora Nascimento é tradutora in-house em uma empresa inglesa com escritório no Brasil. Formada pela Universidade de São Paulo, Associação Alumni. Fã de novos começos, está começando a se especializar em tradução jurídica.
Pingback: Newbies, clients will not knock on your door nor fall on your laps | Carol's Adventures in Translation