PROFT 2013 – Parte 1

A ideia que impulsionou a criação efetiva deste blog foi minha participação no PROFT 2013 (III Simpósio Profissão Tradutor), realizado em São Paulo, nos dias 21 e 22 de junho. Com os projetos piling up, não conseguia arrumar tempo para condensar tudo o que aprendi no simpósio a fim de publicar no blog, mas agora vai! Procurarei passar os pontos mais importantes das palestras que mais me interessaram.

Como as apresentações foram feitas em português e podem interessar não somente aos profissionais do inglês, resolvi escrever em português mesmo, mas alguns links estão em inglês. Além disso, para a publicação não ficar muito longa, separarei as apresentações em partes que serão publicadas em diferentes dias.

Enjoy!

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Tradutor humano e tradutor máquina: Diferentes possibilidades de interação

Reginaldo Francisco

Assunto bastante discutido no momento, a tradução automática (MT, Machine Translation) é um tópico controverso, principalmente por ser uma ameaça à profissão do tradutor humano. Antigamente, devido aos resultados de má qualidade, a MT não era levada a sério. No entanto, com o surgimento de sistemas que partem de corpora de traduções humanas, sua qualidade aumentou e já está causando um impacto no trabalho dos tradutores. A solução é, em vez de insistirmos em ir contra essa tendência, usar isso a nosso favor, utilizando ferramentas de tradução automática como fonte de pesquisa.

A maioria das ferramentas de tradução (CAT tools) possibilita a associação a tradutores automáticos. Quando não há ocorrências da memória (matches), o segmento é traduzido automaticamente. Isso já é aplicado por várias agências de tradução. Nesse caso, o trabalho é chamado de post-editing, sendo que o tradutor é responsável pela “revisão”. Esse tipo de serviço é normalmente utilizado com o consentimento do cliente, visando desenvolvedores ou o uso interno, não o cliente final.

Já na ferramenta Wordfast Classic, é possível obter, se desejado, apenas sugestões de tradução automática, que podem ser aceitas por meio do recurso de autocompletar (Autocomplete). Isso acelera o trabalho do tradutor, aumenta sua produtividade e facilita a pesquisa.

É fascinante o nível de qualidade de algumas sugestões!

Veja este artigo relacionado publicado no The Telegraph na semana passada: How much can we rely on translation software?

Informações sobre o palestrante: www.clicfolio.com/reginaldofrancisco

2 thoughts on “PROFT 2013 – Parte 1

  1. Pingback: PROFT 2013 – Part II | Carol's Adventures in Translation

  2. Pingback: PROFT 2014 (IV Simpósio Profissão Tradutor) | Carol's Adventures in Translation

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