Empreendedorismo

I know I’ve been totally absent from the weekly posts lately. Mea culpa! I’m really sorry, my dear readers! I promise I’ll try not to let you down again. This week’s post, however, will be in Portuguese. I had to write two texts this week related to today’s topic, so I got carried away and wrote a special post in Portuguese for you. Hope you like it.

Success Starts Here Freeway Style Desert Landscape

Acredito que ser empreendedor vá além de apenas fornecer seu produto ou prestar seu serviço. É necessário ter visão de futuro, ter vontade de crescer e de fazer a diferença. Para isso, é preciso sair da zona de conforto e arriscar, dizer “sim” às oportunidades e “não” ao que não for condizente com seus ideais. Isso requer ousadia, coragem e força de vontade.

Eu sou uma empreendedora nata. Minha paixão é traduzir. No entanto, também amo empreender, gerenciar meu negócio, divulgar meus serviços, administrar minhas ferramentas e estratégias de marketing, e encontrar novas formas de fazer tudo isso.

Muitos de vocês já conhecem esta história: minha trajetória de sonhos e de realização deles começou quando eu tinha 12 anos de idade, quando minha mãe resolveu me colocar em um curso de inglês em uma escola de ensino de idiomas. Aos 15, viajei sozinha para a Suécia, para passar as festas de fim de ano com uma tia que mora lá. Durante três meses, fiz um curso particular de inglês e tive que utilizar tudo o que havia aprendido até o momento na prática. Logo depois, fui convidada a ser monitora dessa mesma escola de idiomas, ajudando os alunos com as tarefas e tirando dúvidas. Em seguida, tornei-me professora e continuei na profissão até meu último ano de faculdade. Quando tive que escolher o curso para o vestibular, somente uma coisa era certa: teria que ser algo que envolvesse o inglês. Descobri o curso de tradução, foi amor à primeira vista. Não havia segunda opção. Prestei como treineira e, um ano depois, prestei novamente. Não passei. Nessa época, aquela minha tia que morava na Suécia se mudou para a Inglaterra e, como tinha acabado de ter um filho, me convidou para trabalhar como babá para ela. Trabalhei e fiz cursos de inglês em Cambridge por sete meses. Voltei para o Brasil, fiz cursinho e passei no curso dos meus sonhos dois anos depois. Concluídos os quatro anos da graduação, mudei-me novamente para a Inglaterra, dessa vez para Guildford, para fazer mestrado, também em tradução. Um ano depois, voltei ao Brasil e comecei a procurar emprego. Meu sonho era ser freelancer, ou seja, ter meu próprio negócio. Na época, acreditava que seria difícil conseguir clientes logo de início, portanto, também procurei emprego em outras áreas em que o inglês fosse necessário. No entanto, para minha surpresa e grande alegria, consegui meu primeiro cliente, uma agência de tradução, depois de dois meses de procura. Esse cliente me fornecia projetos em tempo integral e, portanto, logo abri minha empresa.

Minha trajetória como empreendedora começa, de fato, aqui. Antes de mais nada, pedi que meu primo, com experiência em web design, fizesse um logo para mim. Depois disso, pedi que ele desenvolvesse um site (a princípio, somente em português). Criei perfis corporativos em redes sociais (como Facebook, LinkedIn, Twitter, Google+, Pinterest). Criei este blog. Fiz cartões de visita. Posteriormente, decidi criar uma marca e, consequentemente, outro logo com base nela. Eu e meu primo trabalhamos em conjunto trocando ideias e testando modelos. Atualizamos o site, inserindo versões também em inglês e italiano, idiomas com os quais trabalho. Atualizei todas as minhas redes sociais e fizemos um novo cartão de visitas (tanto em português quanto em inglês). Nas redes sociais, sempre posto publicações de blogs, notícias e artigos interessantes e úteis relacionados à tradução e a empreendedorismo em geral. No blog, como vocês já sabem, convido pessoas semanalmente para escreverem sobre algum tópico específico relacionado a tradução, sempre algo diferente, com o qual meus leitores podem aprender. Também semanalmente, eu mesma publico sobre outros tópicos (embora o blog seja em inglês, pois possibilita uma cobertura de leitores maior, as publicações são tanto em inglês quanto em português). Além de toda essa estratégia de marketing, também procurei outros clientes e, hoje, tenho cerca de sete (entre agências de tradução e clientes diretos).

Não para por aí. Meu próximo passo é tirar fotos minhas com um fotógrafo profissional, em estúdio, para utilizar nas redes sociais. Também estou tentando fechar negócio com uma empresa de marketing para criar brindes, como blocos de notas, canetas etc. Em setembro, estrearei como palestrante. Fui convidada a apresentar uma palestra sobre marketing, branding e mídias sociais na Semana do Tradutor da Unesp (tópico do nosso próximo convidado, portanto, não perca na terça-feira), mesma universidade em que me formei. Será um enorme prazer e uma grande conquista pessoal poder passar aos alunos minha experiência, ajudando-os a entrar no mercado.

Sempre busco me inspirar em outros tradutores, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Tento aprender com eles o que posso fazer para melhorar meu negócio e também o que não fazer. Eles me inspiram a ter novas ideias e a inovar. No entanto, sempre aprendo também com outros profissionais. Como gerenciar meu negócio? Como administrar minhas finanças? Como divulgar meus serviços? Como ajudar aspirantes a tradutor e alunos de tradução a entrarem no mercado de trabalho? Como aprimorar meus serviços a fim de atender às necessidades do cliente? Como conquistar novos clientes? As dúvidas do empreendedor são inúmeras, mas sempre há respostas para todas elas. Basta procurar nos lugares certos e estar aberto a aprender sempre mais.

Other posts where I also talk a bit more about my educational background:
Welcome
Studying overseas (or How to choose a translation course?)

4 thoughts on “Empreendedorismo

  1. Mesmo de longe, admiro sua postura profissional, Carol! O cuidado que você tem com o blog e as redes sociais onde divulga sua empresa comprova sua dedicação… Beijos.

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    • Muitíssimo obrigada, Bia! 🙂
      Sabe que esse feedback que tenho de vocês é o que mais me inspira a fazer sempre melhor.
      Já estava me sentindo mal por não ter conseguido escrever nas duas últimas semanas. Sentia-me realmente como se estivesse desapontando vocês.
      Faço absolutamente tudo com MUITO amor e poder receber um carinho desses por um trabalho feito com gosto é simplesmente fantástico. ❤️

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